Os futuros do arábica estavam cotados na faixa de US$ 2/lp em Nova Iorque
Os preços do café apresentavam quedas superiores a 1% nas bolsas internacionais no início da manhã desta quarta-feira (02).
As intensas e súbitas oscilações nas bolsas de Nova Iorque e Londres persistem, e de acordo com o Barchart, os futuros estão em baixa devido ao otimismo em relação à safra de café do Brasil.
O progresso da colheita no Brasil também está influenciando os preços do café. Um relatório da Cooxupé indica que, até o dia 27 de junho, a cooperativa havia colhido 31,4% do volume previsto para 2025.
Por volta das 9h15 (horário de Brasília), o arábica registrava queda de 385 pontos, cotado a 295,00 cents/lbp no contrato de julho/25, uma perda de 400 pontos, negociado a 287,95 cents/lbp no de setembro/25, e uma diminuição de 410 pontos, a 282,05 cents/lbp no de novembro/25.
O robusta apresentava uma queda de US$ 50, cotado a US$ 3,785/tonelada no contrato de julho/25, uma desvalorização de US$ 72, a US$ 3,588/tonelada no de setembro/25, e um recuo de US$ 63, cotado a US$ 3,539/tonelada no de novembro/25.
Pesquisas do Cepea indicam que os preços do café caíram mais de 20% em junho. O frio intenso da semana passada causou geadas em importantes regiões cafeeiras do Brasil, mas segundo o Centro de Pesquisas, o Norte do Paraná foi a área mais afetada. Os produtores ainda estão avaliando os impactos, mas muitos apontam perdas significativas para a safra de 2026 (2026/27). Em São Paulo e Minas Gerais, os efeitos foram pontuais, especialmente em áreas de baixadas. Todas essas regiões estão colhendo o café arábica da temporada 2025/26, que, por sua vez, não sofreu perdas devido ao clima.
Fonte:
Notícias Agrícolas