As cotações do café na bolsa de Nova York continuam a subir, e a previsão de chuvas nas regiões produtoras do Brasil – que é o maior exportador de arábica do mundo – não parece ter acalmado o mercado. Nesta terça-feira (14/10), os contratos futuros do arábica com vencimento em dezembro registraram uma alta de 3,75%, sendo cotados a US$ 3,9965 a libra-peso.
“Há um intenso debate sobre as questões climáticas que afetam as lavouras de café no Brasil, mas atualmente os mapas mostram a possibilidade de chuvas nessas áreas na segunda quinzena deste mês. A interpretação que o mercado pode estar fazendo é que as chuvas não serão suficientes para garantir uma boa florada. Isso comprometeria a safra prevista para 2026”, analisa Haroldo Bonfá, diretor da Pharos Consultoria.
Ele também atribuiu a alta do café nesta terça-feira às movimentações técnicas na bolsa. “Os preços testaram novos limites de alta após superarem os US$ 3,92 em Nova York”, acrescenta. Durante o pregão, em meio a essa apreensão com a safra do Brasil, os futuros do café alcançaram a máxima de US$ 4,0525 a libra-peso.
Após um recuo de 3% no dia anterior, o açúcar valorizou-se na bolsa de Nova York. Os contratos de demerara com entrega programada para março do ano que vem fecharam em alta de 1,73%, sendo negociados a 15,88 centavos de dólar a libra-peso.
Os preços futuros do cacau mostraram sinais de recuperação na bolsa de Nova York, após atingirem o menor nível em quase dois anos no mercado internacional. Os contratos da amêndoa para dezembro subiram 1,32%, alcançando US$ 5.899 a tonelada.
O suco de laranja voltou a apresentar queda em Nova York, acumulando agora seis desvalorizações nos últimos sete pregões. Nesta sessão, os contratos do produto concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) para novembro recuaram 0,51%, cotando-se a US$ 2,0310 a libra-peso.
No mercado de algodão em Nova York, os contratos com entrega para dezembro apresentaram uma queda de 0,13%, cotados a 63,51 centavos de dólar a libra-peso.











