Atualizado em: 20/10/2025 Café Arábica Bebida Dura tipo 7: R$ 2.150,00 Café Arábica Rio 7: R$ 1.650,00 Conilon tipo 7: R$ 1.350,00
Atualizado em: 20/10/2025 Café Arábica Bebida Dura tipo 7: R$ 2.150,00 Café Arábica Rio 7: R$ 1.650,00 Conilon tipo 7: R$ 1.350,00
Mercado do café opera em alta com arábica acima de US$ 4 e robusta...

Mercado de café em ascensão: arábica ultrapassa US$ 4 e robusta também se valoriza.

O mercado observa atentamente as movimentações das tarifas americanas, uma vez que o presidente Trump deve anunciar novas tarifas em relação à Colômbia.

Nesta terça-feira (21), o mercado de café opera em alta, com o arábica se mantendo acima de US$ 4 por libra-peso em Nova Iorque e apresentando valorizações superiores a 1%. O contrato para dezembro/25 é negociado a 411,05 cents (+1,23%), março/26 a 387,90 cents (+1,20%) e maio/26 a 372,10 cents (+1,22%). O robusta em Londres também mostra ganhos, com novembro/25 cotado a US$ 4,590 por tonelada (+1,64%), janeiro/26 a US$ 4,545 (+1,81%) e março/26 a US$ 4,479 (+1,91%).

Na segunda-feira, os preços do café fecharam em direções mistas, com o arábica sustentado por preocupações relacionadas à oferta. A valorização do real brasileiro, que alcançou a maior cotação em uma semana em relação ao dólar, desestimulou as exportações de café do Brasil. Por outro lado, as importações de café da China em setembro aumentaram 36% em comparação ao ano anterior, totalizando 550 mil toneladas. Entretanto, o robusta foi pressionado pelas previsões de chuvas no Planalto Central do Vietnã, a principal região produtora do país, com a província de Dak Lak prevista para receber 70 mm de chuva na próxima semana, acima da média histórica de 61,3 mm, o que favorece o desenvolvimento das lavouras.

Os estoques monitorados pela ICE continuam a cair, o que sustenta os preços. Os estoques de arábica atingiram o menor nível em 19 meses, com 467.110 sacas na última sexta-feira, enquanto os estoques de robusta caíram para o mínimo de 3 meses, com 6.160 lotes na segunda-feira. As tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre as importações de café brasileiro contribuíram para essa diminuição, levando compradores americanos a cancelar novos contratos de compra. No entanto, a expectativa de que essas tarifas sejam removidas em breve pode exercer pressão sobre os preços do café. Além disso, o presidente Trump deve anunciar novas tarifas sobre a Colômbia, que é o segundo maior produtor mundial de grãos de café arábica.

A oferta global de café robusta continua a pressionar os preços. O Escritório Nacional de Estatísticas do Vietnã informou que as exportações do país entre janeiro e setembro de 2025 aumentaram 10,9% em relação ao ano anterior, totalizando 1,230 milhão de toneladas. A Organização Internacional do Café (OIC) também relatou que as exportações globais de café no atual ano comercial (outubro-agosto) cresceram 0,2%, alcançando 127,92 milhões de sacas, indicando uma oferta suficiente no mercado.

A Conab revisou para baixo sua estimativa para a safra de café arábica no Brasil em 2025, reduzindo-a em 4,9%, para 35,2 milhões de sacas, enquanto a produção total de café foi ajustada para 55,2 milhões de sacas, uma queda de 0,9% em relação à previsão anterior. No entanto, a safra robusta do Vietnã deve crescer 6% em 2025/26, alcançando 1,76 milhão de toneladas (29,4 milhões de sacas), o maior nível em quatro anos.

De acordo com o Serviço de Agricultura Estrangeiro (FAS) do USDA, a produção mundial de café em 2025/26 deve atingir um recorde de 178,68 milhões de sacas, com um aumento de 2,5% em relação ao ano anterior. A produção de arábica deve cair 1,7%, para 97,022 milhões de sacas, enquanto a de robusta deve crescer 7,9%, para 81,658 milhões de sacas. Apesar disso, a Volcafe projeta um déficit global de café arábica de 8,5 milhões de sacas em 2025/26, maior que o déficit de 5,5 milhões de sacas em 2024/25, marcando o quinto ano consecutivo de déficits.

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