Na sexta-feira (7), os preços do café arábica na Bolsa de Nova York tiveram uma recuperação, com os futuros encerrando o dia com quase 2% de alta nas posições mais negociadas, após as quedas significativas da sessão anterior.
O mercado continua a refletir fundamentos positivos já conhecidos, que, embora ainda fortes, proporcionam uma base importante para as cotações, mesmo em períodos de ajustes e realização de lucros.
Dessa forma, o contrato de dezembro, que se destacou, fechou com alta de 3,01%, a 408,70 cents de dólar por libra-peso, enquanto março encerrou a 386,35 e maio a 370,95 cents/lb.
Segundo analistas e consultores de mercado, existe uma combinação de fatores que atua como ‘pano de fundo’ para o desempenho dos preços do café nas bolsas, tanto para o arábica quanto para o robusta, que é negociado em Londres. Na quinta-feira, os futuros no mercado futuro inglês fecharam com ganhos superiores a 2% entre os contratos mais negociados, com janeiro a US$ 4.648,00 e março a US$ 4.567,00 por tonelada.
Entre as informações relevantes, destacam-se as questões climáticas no Brasil e em outros países produtores, especialmente no Vietnã, o maior produtor global de robusta, que enfrenta os efeitos do tufão Kalmaegi, além dos baixos estoques na ICE Futures.
“Os preços do café estão em forte alta hoje devido à redução dos estoques de café da ICE. As tarifas de 50% impostas às importações americanas do Brasil resultaram em uma queda acentuada nos estoques de café da ICE. Os estoques de arábica monitorados pela ICE caíram para o menor nível em 1,75 anos, alcançando 418.203 sacas na quinta-feira, enquanto os estoques de café robusta da ICE caíram para o menor nível em 3,5 meses, com 5.926 lotes hoje”, afirmam os analistas do portal internacional Barchart.











