Atualizado em: 20/10/2025 Café Arábica Bebida Dura tipo 7: R$ 2.150,00 Café Arábica Rio 7: R$ 1.650,00 Conilon tipo 7: R$ 1.350,00
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Café fomenta o crescimento econômico em Minas Gerais.

A colaboração entre os diferentes elos da cadeia produtiva tem ampliado os resultados na geração de empregos e renda nas áreas produtoras.

A cafeicultura brasileira exerce um impacto notável no desenvolvimento socioeconômico de municípios e regiões produtoras. A contribuição desse setor para o desenvolvimento territorial, com foco na criação de empregos, retenção de riqueza, avanço tecnológico e estímulo à inovação, foi um dos tópicos discutidos durante a 13ª edição da Semana Internacional do Café (SIC), que ocorreu em Belo Horizonte entre os dias 5 e 7 de novembro.

Com uma tradição secular no Brasil e apresentando características diversas em cada região, a cafeicultura fomenta a cooperação entre os vários elos da cadeia produtiva e alavanca outros setores da sociedade. A área das Matas de Minas, localizada no leste de Minas Gerais, por exemplo, tem registrado, nos últimos anos, um crescimento expressivo em seu Produto Interno Bruto (PIB), impulsionado pela atividade cafeeira. Com 64 municípios, o PIB do café nessa região aumentou de R$14 bilhões em 2014 para R$24 bilhões em 2024.

Segundo o presidente do Conselho das Entidades do Café das Matas de Minas, Fabio Junior de Carvalho, a produção de café, especialmente nas regiões reconhecidas por Denominação de Origem, tem desempenhado um papel crucial no desenvolvimento regional. “O impacto da cafeicultura é transversal. Não se trata apenas de produzir o fruto e vender; essa atividade envolve pesquisa, tecnologia, inovação, produtos, plataformas e grandes multinacionais. Ou seja, o café cria grandes conexões, gerando resultados e distribuindo renda de uma forma que nenhuma outra atividade do agronegócio consegue”, afirma.

Fabio Carvalho foi um dos painelistas do Seminário Sustentabilidade na Cafeicultura, realizado na quinta-feira (6/11), durante a SIC. Ele destaca que todo esse valor agregado retorna para o território, beneficiando a todos. “O café é a força motriz que impulsiona o desenvolvimento territorial que estamos presenciando”, conclui.

Na visão do gerente do Sebrae Minas na Regional Noroeste e Alto Paranaíba, Marcos Geraldo Alves, o trabalho de governança que une todos os elos da cadeia produtiva, como cooperativas de crédito, associações de produtores rurais, entidades de apoio e o poder público, é essencial para o desenvolvimento dos municípios, guiando toda a região.

De acordo com ele, uma governança bem estruturada é o núcleo de todo esse processo. “O modelo organizacional do café, que envolve a estrutura de governança, planejamento, organização, marketing e inserção competitiva internacional, acaba funcionando como uma locomotiva para o setor, refletindo em outros segmentos. Apesar de ser uma commodity, existe um trabalho intenso na agregação de valor, por meio das indicações geográficas e da criação de estratégias de marca territorial que outros segmentos também acabam aproveitando para se desenvolver”, destaca.

Novas regiões produtoras

O café também tem mudado a realidade econômica e social no Norte do país. Responsável por 90% da produção de café da Amazônia, o estado de Rondônia tem experimentado um rápido crescimento nos últimos anos, especialmente após conquistar a Indicação Geográfica (IG) com Denominação de Origem em 2021. Atualmente, o café ocupa 0,8% da área do estado, com uma previsão de produção, em 2024, de 3 milhões de sacas. Essa atividade gerou um PIB de R$4,5 bilhões.

Para o presidente da Associação dos Cafeicultores das Matas de Rondônia, Juan Travin, a produção de café está transformando toda a identidade da região. “A cafeicultura está contribuindo para o desenvolvimento da nossa área, mostrando uma nova dimensão da Amazônia, que se torna mais produtiva, sustentável e respeitosa com as pessoas”, salienta.

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