Reuters
Acessibilidade
A previsão para a safra de café do Brasil em 2026/27, que será colhida no próximo ano, é um aumento de 10,5% em comparação ao ciclo anterior, impulsionado por condições climáticas mais favoráveis, de acordo com a consultoria Safras & Mercado.
A produção foi inicialmente estimada em um recorde de 71 milhões de sacas, com um aumento na quantidade de grãos arábica e uma diminuição nos grãos canéforas (conilon/robusta) em relação ao ano anterior.
Além disso, nesta semana, a empresa de serviços financeiros StoneX também indicou a possibilidade de um recorde de quase 71 milhões de sacas na safra de 2026 do café brasileiro, que é o maior produtor e exportador mundial, trazendo alívio aos mercados após anos de colheitas aquém do esperado.
“Diferentemente do ciclo anterior, este ano não houve um longo período de seca, o que favoreceu o desenvolvimento das lavouras. No entanto, o atraso das chuvas resultou em diversas floradas e deve impactar o andamento da colheita”, afirmou o consultor de Safras, Gil Barabach, em nota.
Para o grão arábica, as “consequências” das adversidades climáticas dos últimos anos ainda restringem o potencial produtivo, segundo Barabach.
A estimativa inicial sugere um aumento de 21,8%, com a produção de arábica do Brasil alcançando 46,70 milhões de sacas de 60kg, um número que representa uma melhora significativa em relação à queda de 2025, mas ainda distante do potencial da safra recorde de arábica de 2020.
A colheita de 2025/26 foi revisada para cima e agora está estimada pela consultoria em 64,25 milhões de sacas.











