Mercado continua sob pressão devido a incertezas comerciais
Na tarde desta segunda-feira (17), os preços do café em Londres registravam um aumento superior a 6%. Isso ocorreu após as recentes informações sobre a retirada da taxa recíproca de 10% na importação de cafés do Brasil pelos EUA, embora a taxa adicional de 40% (em vigor desde agosto deste ano) permaneça. O mercado cafeeiro segue em busca de um direcionamento em meio a tantas incertezas comerciais.
De acordo com Haroldo Bonfá, analista de mercado e diretor da Pharos Consultoria, a manutenção do tarifaço representa uma grande oportunidade para as vendas do robusta do Vietnã, que não enfrenta tarifas, além das previsões de safras mais baixas para o Conilon no Brasil em 2026. “A taxação não faz com que o Brasil perca competitividade, mas abre espaço para a Colômbia e Vietnã”, acrescentou o analista.
Perto das 14h40 (horário de Brasília), o robusta estava em alta de US$ 213, alcançando o valor de US$ 4,462/tonelada no contrato de novembro/25, com um aumento de US$ 273, atingindo US$ 4,496/tonelada no contrato de janeiro/26, e um ganho de US$ 253, alcançando US$ 4,381/tonelada no contrato de março/26.
O arábica, por sua vez, registrou uma alta de 395 pontos, cotado a 403,75 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, um ganho de 390 pontos, com cotação de 377,90 cents/lbp no contrato de março/26, e um aumento de 300 pontos, atingindo 359,90 cents/lbp no vencimento de maio/26.
Fonte:
Notícias Agrícolas











