Atualizado em: 20/10/2025 Café Arábica Bebida Dura tipo 7: R$ 2.150,00 Café Arábica Rio 7: R$ 1.650,00 Conilon tipo 7: R$ 1.350,00
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Café tem nova alta em NY com falta de chuva no Brasil

Café, suco e cacau caem em Nova York com a eliminação das tarifas.

O término do tarifaço dos EUA sobre a importação de produtos agrícolas brasileiros gerou pressão de baixa em algumas commodities agrícolas negociadas na bolsa de Nova York. No que diz respeito ao café arábica, os contratos para março do próximo ano encerraram na sexta-feira (21/11) com uma queda de 1,91%, cotados a US$ 3,6945 a libra-peso.
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Com o fim das sobretaxas de 40% impostas pelo governo dos Estados Unidos, o mercado interpreta que o Brasil – maior exportador mundial de café arábica – deverá contribuir para a recomposição de parte dos estoques americanos, que foram diminuindo à medida que o tarifaço restringiu as compras dos EUA.
“Os estoques certificados de arábica na ICE [bolsa de Nova York], atualmente em níveis historicamente baixos, podem se recompor à medida que o fluxo de café brasileiro retorne. No entanto, a velocidade dessa recomposição dependerá dos diferenciais do Brasil e do impacto do fim das tarifas sobre outras origens, muitas delas em plena colheita”, observou a Hedgepoint Global Markets em nota.
Além de ser celebrado pela cafeicultura brasileira, o fim do tarifaço foi visto de forma positiva por entidades americanas. Segundo Bill Murray, CEO da Associação Nacional do Café dos EUA (NCA, na sigla em inglês), o término das sobretaxas “irá aliviar a pressão sobre o custo de vida, manterá uma opção alimentar saudável acessível e fortalecerá as enormes contribuições do café para a economia dos EUA”, afirmou em nota.
Suco de laranja
O suco de laranja congelado e concentrado (FCOJ, na sigla em inglês) despencou em Nova York, também impactado pelo fim das sobretaxas americanas sobre produtos brasileiros. Os futuros para janeiro caíram 6,50%, cotados a US$ 1,4240 a libra-peso.
A commodity, que já se encontrava em um canal de baixa devido às perspectivas da safra do Brasil em 2025/26, cedeu ainda mais após o suco aparecer na lista do governo dos EUA de produtos do Brasil isentos de taxas de importação. O Brasil lidera a exportação mundial de suco, mas já havia sido excluído do tarifaço promovido pelo presidente Donald Trump.
Cacau
Após a alta de mais de 3% na véspera, os preços do cacau voltaram a recuar na bolsa americana. Os contratos da amêndoa para março de 2026 caíram 2,33%, para US$ 5.159 a tonelada.
A tendência de queda persiste no mercado internacional, em razão das boas perspectivas para a safra no oeste africano. Com esse cenário, as cotações registraram sete quedas nos últimos oito pregões. O mercado também interpretou o fim das sobretaxas para o cacau brasileiro como um sinal positivo de oferta, embora o país não esteja entre os grandes produtores mundiais da amêndoa.
Açúcar e algodão
Entre as “soft commodities” negociadas em Nova York, apenas o açúcar e o algodão tiveram um dia de preços mais altos. Os lotes do açúcar demerara para março fecharam em alta de 0,86%, cotados a 14,78 centavos de dólar a libra-peso. Quanto à pluma, os contratos com o mesmo vencimento avançaram 0,17%, para um valor de 63,85 centavos de dólar a libra-peso.

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