Após um dia de intensa volatilidade, os preços do café encerraram a sessão desta quarta-feira (03) com quedas moderadas nas bolsas internacionais. Conforme reportado pelo Barchart, o café arábica encontrou suporte na valorização do real, que alcançou sua maior cotação em duas semanas em relação ao dólar, o que desestimulou as vendas para exportação por parte dos cafeicultores brasileiros. Além disso, o portal destacou que a expectativa de ampla oferta de café também está exercendo pressão sobre os preços futuros, após o Parlamento Europeu ter aprovado na última quarta-feira (26) um adiamento de um ano da lei de combate ao desmatamento, o que manterá a oferta do grão em níveis adequados.
Os preços futuros do robusta estão sob pressão depois que o presidente da Associação Vietnamita de Café e Cacau afirmou que as exportações de café estão prestes a aumentar, com 10% da colheita de robusta do Vietnã já concluída, e que as previsões de clima mais seco no país asiático permitirão que a colheita acelere neste mês.
De acordo com o boletim do Escritório Carvalhaes, os fundamentos do mercado permanecem inalterados: as incertezas climáticas que continuam a afetar a produção no Brasil e nos demais países produtores, e os baixos estoques globais.
Em Nova Iorque, o arábica encerra o dia com uma queda de 180 pontos, cotado a 403,75 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, um recuo de 100 pontos, negociado a 372,45 cents/lbp no vencimento de março/26, e uma baixa de 95 pontos, com valor de 355,10 cents/lbp para maio/26.
Por sua vez, o robusta fecha o pregão com uma perda de US$ 36, cotado a US$ 4.315/tonelada no contrato de janeiro/26, uma desvalorização de US$ 7, com valor de US$ 4.212/tonelada no de março/26, e um recuo de US$ 8, cotado a US$ 4.135/tonelada no de maio/26.
Mercado Interno
Em razão das constantes e intensas oscilações nas bolsas internacionais, o mercado físico brasileiro encerra esta quarta-feira praticamente paralisado. Nas áreas monitoradas pelo Notícias Agrícolas, o Café Arábica Tipo 6 apresenta uma variação de queda de 2,13% em Araguari/MG, cotado a R$ 2.300,00/saca, e um recuo de 1,70% em Machado/MG, com valor de R$ 2.310,00/saca. O Cereja Descascado, por sua vez, fecha o pregão sem movimentação.











