Atualizado em: 20/10/2025 Café Arábica Bebida Dura tipo 7: R$ 2.150,00 Café Arábica Rio 7: R$ 1.650,00 Conilon tipo 7: R$ 1.350,00
Atualizado em: 20/10/2025 Café Arábica Bebida Dura tipo 7: R$ 2.150,00 Café Arábica Rio 7: R$ 1.650,00 Conilon tipo 7: R$ 1.350,00
Hedgepoint: Suspensão de tarifas traz alívio ao café, mas estoques baixos...

Hedgepoint: Interrupção das tarifas proporciona alívio ao setor cafeeiro, mas estoques estão reduzidos…

Relatório da Hedgepoint Global Markets que aponta que, apesar da eliminação das tarifas sobre grãos brasileiros, os estoques limitados e os atrasos na colheita do Vietnã podem restringir correções no curto prazo.

O mercado global de café passa por um período de transição após a suspensão das tarifas adicionais de 40% sobre os grãos brasileiros (exceto café solúvel), anunciada em 20 de novembro. Embora essa medida tenha proporcionado um alívio imediato, os baixos estoques certificados e nos destinos, juntamente com os desafios climáticos em regiões produtoras importantes, sugerem que os preços podem permanecer sustentados no curto prazo.

A decisão dos Estados Unidos de remover as tarifas adicionais inicialmente pressionou os futuros do arábica, que alcançaram a menor cotação em dois meses. Contudo, os preços se recuperaram parcialmente nos dias subsequentes, apoiados pela escassez de estoques e pela postura cautelosa dos cafeicultores brasileiros, que continuam relutantes em vender grandes volumes da safra 25/26. “Esse comportamento reforça a percepção de que, mesmo com o alívio tarifário, a oferta disponível para exportação continua restrita,” avalia Laleska Moda, analista de café da Hedgepoint.

Os estoques certificados de arábica permanecem historicamente baixos, encerrando a última semana com 406,9 mil sacas, uma redução de 54,96% no acumulado do ano. Os estoques de robusta também diminuíram, alcançando 755 mil sacas, enquanto a colheita no Vietnã continua atrasada devido a chuvas intensas e tempestades associadas ao fenômeno La Niña. Nos destinos, a situação não é diferente: os estoques da União Europeia caíram para 7,8 milhões de sacas, o menor nível desde maio, e os estoques no Japão também estão abaixo da média histórica.

Apesar da escassez, a demanda apresenta sinais de recuperação. O consumo aparente na UE encerrou a safra 24/25 acima da média de 10 anos e iniciou a temporada 25/26 com vigor, impulsionado pelo inverno no Hemisfério Norte. Esse cenário, aliado aos baixos estoques, deve sustentar os preços no curto prazo, com suporte para o contrato de março/26 em torno de 350 c/lb. Entretanto, 2026 pode trazer correções, à medida que a safra 26/27 do Brasil se desenvolve adequadamente e novos suprimentos do Vietnã e da América Central entram no mercado.

Segundo a analista, a suspensão das tarifas foi um fator positivo para o mercado, mas não resolve o principal desafio. “Os estoques continuam em níveis historicamente baixos. Além disso, os atrasos na colheita do Vietnã e a postura cautelosa dos produtores brasileiros devem manter suporte aos preços no curto prazo,” afirma Laleska Moda.

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