As bolsas apresentavam movimentos divergentes na manhã desta segunda-feira (08)
Os preços do café estavam em direções opostas nas bolsas internacionais na manhã desta segunda-feira (08). De acordo com o boletim do Escritório Carvalhaes, os fundamentos do mercado continuam inalterados: as incertezas climáticas continuam impactando a produção no Brasil e nos outros países produtores, além dos baixos estoques globais.
Um relatório da Hedgepoint Global Markets ressalta que o mercado global está passando por um período de transição após a suspensão das tarifas adicionais de 40% sobre os grãos brasileiros (exceto café solúvel) anunciada em 20 de novembro. Embora essa medida tenha proporcionado um alívio imediato, os estoques certificados e nos destinos ainda exercem pressão sobre os futuros. “Os estoques certificados de arábica permanecem historicamente baixos, somando 406,9 mil sacas no final de novembro, uma redução de 54,96% no acumulado do ano. Os estoques de robusta também diminuíram, totalizando 755 mil sacas, enquanto a colheita no Vietnã ainda enfrenta atrasos devido a chuvas intensas e tempestades causadas pelo fenômeno La Niña. Nos destinos, a situação é semelhante: os estoques da União Europeia caíram para 7,8 milhões de sacas, o menor nível desde maio, e os estoques no Japão também estão abaixo da média histórica”, afirmou o documento.
Conforme o Barchart, as chuvas abaixo da média no Brasil estão sustentando os preços do arábica. O Climatempo informou na última segunda-feira (01) que Minas Gerais, a principal região produtora da variedade no Brasil, recebeu 20,4 mm de chuva na semana encerrada em 28 de novembro, o que corresponde a 39% da média histórica.
Por volta das 9h30 (horário de Brasília), o arábica apresentava uma queda de 65 pontos, sendo negociado a 405,60 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, um aumento de 170 pontos para 376,55 cents/lbp no de março/26, e um ganho de 140 pontos, alcançando 358,75 cents/lbp no de maio/26.
O robusta estava cotado a US$ 4,295/tonelada no contrato de janeiro/26, com um recuo de US$ 20, atingindo US$ 4,158/tonelada no de março/26, e uma perda de US$ 22, sendo negociado a US$ 4,076/tonelada no de maio/26.
Fonte:
Notícias Agrícolas









