Atualizado em: 20/10/2025 Café Arábica Bebida Dura tipo 7: R$ 2.150,00 Café Arábica Rio 7: R$ 1.650,00 Conilon tipo 7: R$ 1.350,00
Atualizado em: 20/10/2025 Café Arábica Bebida Dura tipo 7: R$ 2.150,00 Café Arábica Rio 7: R$ 1.650,00 Conilon tipo 7: R$ 1.350,00
o café bom vai mesmo para fora?

O café de qualidade realmente é exportado?

A expressão “o café bom vai para fora” é uma ideia que permeia o imaginário brasileiro há várias décadas. Essa noção implica que os grãos de melhor qualidade são enviados para outros países, enquanto o mercado nacional fica com produtos de qualidade inferior. Recentemente, esse tema voltou a ser discutido no contexto da exportação cafeeira, que leva ao exterior uma parte significativa dos lotes de alta qualidade. A informação é do site JoeCWB Café.

De fato, o Brasil se destaca como o maior exportador de café do mundo, e muitos dos cafés mais prestigiados são direcionados a mercados internacionais exigentes. Contudo, isso não implica que o consumidor brasileiro não tenha acesso aos melhores grãos. A realidade é bem mais equilibrada do que aparenta.

Qual a importância da exportação de café?

O Brasil possui uma combinação de escala, diversidade e altos padrões de qualidade. Sua liderança histórica na produção abastece mercados que buscam confiabilidade, rastreabilidade e consistência. A Cooxupé se destaca como a principal exportadora de café arábica do Brasil, com 6,6 milhões de sacas embarcadas, sendo 5,1 milhões enviadas para 50 países, incluindo Estados Unidos, Alemanha, Itália, Reino Unido, Japão, Bélgica, China e Turquia.

O mercado internacional e sua influência na qualidade e valor

Os cafés destinados à exportação passam por rigorosas classificações e avaliações sensoriais. Os lotes especiais recebem as melhores notas e, consequentemente, alcançam preços mais altos no mercado externo. Adicionalmente, a valorização do dólar torna o comércio internacional financeiramente atrativo, levando os produtores a optarem por enviar parte dos lotes mais raros para o exterior.

Apesar do prestígio internacional, o mercado interno brasileiro evoluiu rapidamente. Com o aumento de cafeterias especializadas, microtorrefações e consumidores atentos à procedência do grão, cafés de altíssima qualidade também começaram a permanecer no país. Atualmente, muitos dos melhores lotes são torrados e vendidos no Brasil, atendendo a um público que aprecia experiência, frescor e transparência.

A importância da qualidade no mercado nacional

Para encontrar cafés que se equiparem aos vendidos em Tóquio, Berlim ou Nova York, o consumidor deve ficar atento a informações como fazenda, variedade, processo e data de torra. O selo de qualidade da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café) reforça a credibilidade dos cafés disponíveis para o consumidor brasileiro, assegurando padrões consistentes de pureza, qualidade e boas práticas.

A profissionalização do mercado interno contribuiu para que a qualidade se tornasse mais acessível, sem depender exclusivamente do destino exportador.

A atuação da Cooxupé na qualidade e no acesso ao café

Na Cooxupé, a excelência na produção está intimamente ligada à valorização do cooperado e à rastreabilidade dos cafés oferecidos. A cooperativa se empenha para que seus grãos de alta qualidade alcancem tanto o mercado interno quanto o externo, fortalecendo a cadeia e promovendo amplo acesso a cafés especiais.

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