Você pagaria R$ 3.600 em uma única xícara de café? Esse foi o valor desembolsado por um cliente em setembro, em uma cafeteria de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O feito entrou para o Guinness World Records como o preço mais alto já pago por uma xícara da bebida.
O café foi servido na Roasters Specialty Coffee House por 2.500 dirhams (cerca de R$ 3.630). O preparo utilizou grãos da renomada variedade geisha, cultivada na Hacienda La Esmeralda, no Panamá — uma das fazendas mais reconhecidas do mundo pela produção de cafés raros e de altíssimo valor.
A origem do grão mais caro
A Hacienda La Esmeralda, localizada em Boquete, no Panamá, é referência mundial na produção de cafés especiais. O geisha, originário da Etiópia, cultivado pela fazenda, é descrito com notas sensoriais únicas, que lembram goiaba, pêssego branco e jasmim.
Situada a 2.000 metros de altitude, a propriedade aproveita o clima e o relevo para criar grãos com sabores complexos e diferenciados. Outro destaque é o cultivo em microlotes, uma técnica que garante perfis sensoriais exclusivos em cada safra.
Um café de luxo disputado no mundo inteiro
O recorde do Guinness não foi o único momento de destaque recente da La Esmeralda. Em agosto, um lote de 20 kg do geisha lavado foi vendido por US$ 604 mil (mais de R$ 3,3 milhões) durante o leilão Best of Panama, um dos eventos mais prestigiados do setor.
Na mesma semana, outro lote chegou a ser arrematado por US$ 23,6 mil por quilo (R$ 129 mil) em uma degustação internacional, adquirido por uma empresa chinesa. Em junho, esse mesmo grão foi eleito o melhor café do Panamá na categoria geisha lavado.
Por que esse café é tão especial?
Origem rara: variedade geisha da Etiópia.
Condições ideais: altitude de 2.000 metros e clima único no Panamá.
Produção limitada: microlotes com perfis sensoriais exclusivos.
Reconhecimento mundial: recordes de preço e prêmios internacionais.











