O aumento do valor da saca de café está impulsionando crimes em lavouras de Minas. Entenda como a região de Manhuaçu pode se proteger.
O que você vai encontrar aqui:
- Panorama do aumento nos furtos de café
- Impactos econômicos para pequenos e grandes produtores
- Possíveis soluções e tecnologias de segurança rural
- Destaque para a realidade de produtores em Manhuaçu
Furtos em lavouras de café aumentam em Minas Gerais
O crescente valor da saca de café, que em 2025 ultrapassa os R$ 2.500, tem despertado o interesse não apenas de investidores e produtores, mas também de criminosos. Em diversas regiões cafeeiras de Minas Gerais, especialmente na Zona da Mata, como em Manhuaçu, relatos de furtos em lavouras estão se tornando cada vez mais frequentes.
Por que os furtos estão aumentando?
Com o alto valor do produto, os cafeeiros se tornaram alvos fáceis para pequenos ladrões e quadrilhas organizadas. Os crimes vão desde o furto de mudas e implementos até a colheita clandestina durante a noite e o roubo de cargas prontas para transporte.
Em alguns casos, o prejuízo ultrapassa R$ 2 milhões, afetando principalmente pequenos produtores que dependem de uma safra bem-sucedida para manter seus custos e investimentos anuais.
Impactos diretos para a região de Manhuaçu
Em Manhuaçu, onde a cafeicultura é uma das principais fontes de renda, os produtores estão se mobilizando para lidar com essa nova ameaça. Além do prejuízo financeiro, os roubos geram medo e insegurança na zona rural, afetando a rotina das famílias que vivem do café.
A ausência de policiamento regular em estradas vicinais, aliada à dificuldade de fiscalização das grandes áreas cultivadas, torna o cenário ainda mais preocupante.
Como se proteger? Alternativas e tecnologias em segurança rural
Diversas soluções estão sendo estudadas e aplicadas para reduzir os furtos em lavouras de café, como:
- Monitoramento com drones e câmeras de vigilância com sensor de movimento;
- Cercamento eletrônico e alarme perimetral;
- Contratação de segurança privada durante a safra;
- Uso de tecnologia de rastreamento em cargas e implementos agrícolas;
- Parcerias com cooperativas e vizinhos para vigilância solidária.
Além disso, é essencial registrar boletins de ocorrência, por menores que sejam os danos, para que os órgãos de segurança pública possam mapear e agir com mais precisão.
E o papel das cooperativas e associações locais?
Em Manhuaçu, entidades como cooperativas cafeeiras e sindicatos rurais começaram a promover reuniões com produtores e autoridades para discutir a segurança no campo. Essas instituições têm um papel fundamental na disseminação de informação e na organização de medidas coletivas.
Principais dúvidas sobre o furto de café em Minas Gerais
1. Os furtos de café estão ocorrendo apenas em grandes propriedades?
Não. Pequenos produtores são os mais vulneráveis, pois nem sempre têm recursos para investir em segurança.
2. Como posso proteger minha lavoura gastando pouco?
A vigilância compartilhada com vizinhos, cercas simples com alarme e o uso de iluminação com sensor já podem reduzir riscos.
3. A polícia rural atende com rapidez em casos de furto?
A resposta pode variar conforme a região. O registro da ocorrência é crucial para que a polícia priorize o atendimento.
4. Posso contratar seguro para minha lavoura de café?
Sim, existem seguros específicos para lavouras e também para transporte e armazenagem do produto.
5. Como denunciar atividades suspeitas?
Além do 190, é possível denunciar anonimamente pelo 181 ou diretamente no batalhão da PM rural mais próximo.
Se você é produtor ou acompanha a realidade cafeeira de Manhuaçu, compartilhe este artigo para que mais pessoas fiquem alertas e unidas contra esse tipo de crime. A segurança no campo também é uma colheita que se faz em conjunto.