Na terça-feira (21), os preços do café tiveram um aumento significativo nas bolsas internacionais, motivados por preocupações acerca da oferta global e o potencial de novas barreiras comerciais. O mercado reagiu à expectativa de que o presidente Donald Trump possa anunciar, em breve, tarifas adicionais sobre a Colômbia, o segundo maior produtor mundial de café arábica.
Em Nova Iorque, o contrato dezembro/25 teve um avanço de 750 pontos, representando uma alta de 1,81%, com negociação a 413,55 cents/libra. O contrato março/26 subiu 795 pontos (+2,03%), sendo cotado a 391,25 cents/libra. O maio/26 registrou um aumento de 800 pontos (+2,13%), alcançando 375,60 cents/libra, enquanto o julho/26 valorizou 820 pontos (+2,28%), atingindo 360,45 cents/libra.
Na Bolsa de Londres, o contrato novembro/25 fechou o dia com um aumento de US$ 104 (+2,25%), cotado a US$ 4.620/tonelada. O janeiro/26 subiu US$ 110 (+2,41%), para US$ 4.574/tonelada, e o março/26 avançou US$ 114 (+2,53%), com negociação a US$ 4.509/tonelada. Por sua vez, o maio/26 também apresentou uma alta de US$ 114 (+2,63%), fechando em US$ 4.452/tonelada.
Esse aumento considerável foi respaldado pela redução dos estoques de café arábica monitorados pela ICE, que caíram para o menor nível em 19 meses, totalizando 467.110 sacas na última sexta-feira, conforme informações do Barchart.
Além disso, o portal ressalta que compradores americanos estão cancelando novos contratos de compra de grãos de café brasileiros devido às tarifas de 50% impostas às importações americanas do Brasil, o que limita a oferta americana, visto que cerca de um terço do café não torrado nos EUA provém do Brasil.











