Atualizado em: 20/10/2025 Café Arábica Bebida Dura tipo 7: R$ 2.150,00 Café Arábica Rio 7: R$ 1.650,00 Conilon tipo 7: R$ 1.350,00
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Brasil possui dois planos para isentar café do tarifaço imposto pelos EUAS

Brasil tem duas propostas para isentar o café do aumento de tarifas imposto pelos EUA.

A diretoria executiva do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), representada pelo diretor-geral Marcos Matos e pelo diretor técnico Eduardo Heron, participou em 22 de outubro de uma reunião com o vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, em Brasília (DF), para dar continuidade aos debates sobre o tarifaço imposto pelos EUA aos cafés brasileiros.

De acordo com Matos, o representante do Poder Executivo iniciou a reunião pedindo uma visão geral atualizada da cafeicultura e recebeu uma contextualização global da cadeia produtiva no Brasil e no mundo, apresentada pelo Cecafé, que incluiu dados sobre a produção, exportação e consumo tanto a nível nacional quanto nos principais países produtores e importadores.

Em seguida, Alckmin detalhou o perfil das vendas do Brasil para os EUA, os componentes das exportações, a dinâmica das isenções até o momento e informou que as conversas e propostas continuam com o Departamento de Estado e a Secretaria de Comércio dos EUA, além do United States Trade Representative (USTR), como preparação para o encontro entre os presidentes Lula e Trump, agendado para domingo, 26 de outubro, na Malásia.

Duas frentes para isentar o café das tarifas americanas

“No que diz respeito ao café, há duas frentes de ação: a primeira é que o produto se enquadre na solicitação de suspensão de todas as tarifas para produtos brasileiros, enquanto se finaliza o acordo comercial bilateral; ou, caso essa suspensão não ocorra, o café deve seguir na lista de isenção, sendo incluído no anexo 2 da ordem executiva assinada pelo presidente Trump em 5 de setembro”, revela o diretor-geral do Cecafé.

Ele ressalta que a primeira proposta – suspensão até a conclusão do acordo bilateral – já foi formalmente apresentada ao secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, aos demais secretários americanos do Comércio e ao USTR, e está em fase de avaliação pela administração Trump.

“Os Ministérios de Relações Exteriores (MRE), da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Fazenda, além do próprio MDIC, via CAMEX, estão trabalhando continuamente nos preparativos para a reunião entre os presidentes na Malásia. Alckmin nos informou que fez o pedido diretamente ao presidente Lula para que ele aborde essa possibilidade de suspensão até a conclusão do acordo bilateral nessa importante conversa prevista para o dia 26”, informa Matos.

Em reunião com o vice-presidente Alckmin, Cecafé reforça senso de urgência para a medida (Foto: Divulgação)

Tarifaço imposto pelos EUA

Se a suspensão não ocorrer, Matos revela que o plano é que o café continue na isenção produto a produto, conforme a ordem executiva de 5 de setembro. “Houve um movimento para separar produtos, como a celulose e parte das madeiras, que foram para o anexo 2 com isenção total, sendo retirados, inclusive, os 10% da tarifa-base, de abril. O vice-presidente nos relatou que, para essa possibilidade, o café é o primeiro produto a ser incluído na lista de isenção, tanto do lado brasileiro quanto do lado dos EUA”, menciona.

Diplomacia e expectativa para o encontro Lula–Trump

O diretor-geral do Cecafé acrescenta que Alckmin transmitiu a mensagem de que o foco da reunião prevista entre Lula e Trump está na pauta econômica, com um senso de urgência. “O vice-presidente da República comentou que deseja manter um contato permanente com o Cecafé para avaliação de cenários e resolução de outros desafios que surgem para as exportações de café aos EUA e aos demais parceiros comerciais do Brasil.

Além de Matos e do diretor técnico do Cecafé, Eduardo Heron, participaram da reunião, pelo MDIC, a secretária de Comércio Exterior Tatiana Prazeres, o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços Uallace Lima e o secretário-executivo da CAMEX Rodrigo Loureiro.

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