Café Arábica Bebida Dura tipo 7: R$ 1.700,00 Café Arábica Rio 7: R$ 1.250,00 Conilon tipo 7: R$ 960,00
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Café: Encerramento da segunda-feira com expressivas altas nas bolsas globais

Os preços do café encerraram a sessão desta segunda-feira (14) com significativos ganhos nas bolsas internacionais, com o robusta apresentando altas superiores a 9%, enquanto o arábica retornou ao nível de US$ 3/lp nos contratos futuros mais próximos.

Conforme o Barchart, a severa seca no Brasil levou os fundos a ajustarem suas posições vendidas em futuros de café hoje, após a Climatempo informar que Minas Gerais não recebeu chuvas na semana encerrada em 12 de julho.

Além disso, as tarifas anunciadas pelos EUA sobre produtos brasileiros, de 50% a partir de 1º de agosto, continuam a impactar o mercado. Segundo Laleska Moda, analista de inteligência de mercado da Hedgepoint Global Markets, a imposição de uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros pode ter um efeito direto no setor, uma vez que o Brasil é o maior produtor mundial e os EUA são seu maior importador.

“Nas últimas safras, os grãos brasileiros representaram cerca de 30% de todas as importações de café dos EUA. Se esses grãos forem tributados em 50%, isso afetará os preços do café nos EUA e provavelmente resultará em embarques reduzidos para o país, além de mudanças no fluxo global de café”, acrescenta a analista em um relatório divulgado pela empresa.

De maneira similar, Eduardo Carvalhaes, diretor do Escritório Carvalhaes, ressalta que os reais impactos levarão um tempo para serem completamente entendidos e assimilados pelo mercado. “No caso do café, a imposição de uma tarifa de 50% sobre nossas exportações para os EUA é ilógica, tecnicamente incompreensível, e prejudica gravemente os negócios de café tanto no Brasil quanto nos EUA. Trata-se de uma decisão sem vencedores. Certamente, os importadores americanos de nossos cafés trabalharão conosco para tentar reverter essa decisão prejudicial aos cafeicultores brasileiros e aos consumidores americanos. Teremos que aguardar os próximos dias e observar os desdobramentos dessa taxação inexplicável, que atrapalha e penaliza os históricos negócios de café entre brasileiros e americanos”, afirma.

Corroborando essa visão, Haroldo Bonfá, diretor da Pharos Consultoria, declara que a intensa volatilidade do mercado deve persistir diante desse cenário.

Além disso, Bonfá menciona que, com essa taxação, o setor cafeeiro brasileiro enfrenta um sério desafio que precisa ser rapidamente negociado, para que o país consiga atender seus compromissos de importação e exportação.

Na bolsa de Nova York, o arábica fechou o pregão com alta de 1.710 pontos, cotado a 305,70 cents/lbp para o vencimento de julho/25, um aumento de 1.535 pontos que estava a 301,85 cents/lbp, e um ganho de 1.440 pontos que resultou em 294,85 cents/lbp para o vencimento de dezembro/25.

Por sua vez, o robusta registrou um avanço de US$ 310, alcançando US$ 3,821/tonelada no contrato de julho/25, um aumento de US$ 303, cotado a US$ 3,519/tonelada no de setembro/25, e uma alta de US$ 295, resultando em US$ 3,465/tonelada no de novembro/25.

Neste cenário, Carvalhaes complementa que “os fundamentos permanecem os mesmos: estoques historicamente baixos, tanto nos países produtores quanto nos consumidores, clima irregular e um equilíbrio delicado entre produção e consumo mundial”.

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, as regiões acompanhadas pelo Notícias Agrícolas seguiram as fortes altas da bolsa de NY. O Café Arábica Tipo 6 apresenta alta de 6,67% em Franca/SP, cotado a R$ 1.920,00/saca, um aumento de 5,49% em Varginha/MG, negociado por R$ 1.920,00/saca, e uma valorização de 4,16% em Campos Gerais/MG, com o valor de R$ 1.880,00/saca. O Cereja Descascado encerra com uma alta de 5,26% em Varginha/MG, cotado a R$ 2.000,00/saca, e um aumento de 3,23% em Guaxupé/MG, com o valor de R$ 1.919,00/saca.

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