O café continuou sua trajetória de queda na bolsa de Nova York, em razão da permanência de condições climáticas favoráveis nas regiões produtoras do Brasil, que é o maior produtor de arábica do mundo. Os contratos com vencimento em março do próximo ano fecharam em baixa de 1,33%, a US$ 3,4740 por libra-peso. Este foi o quarto recuo consecutivo.
Segundo Leonardo Rossetti, analista de inteligência de mercado da StoneX, os preços ainda estão em território negativo devido às previsões contínuas de chuvas nas regiões cafeeiras do Brasil.
Além disso, ele observa que o mercado está otimista quanto ao desenvolvimento da safra no Vietnã, que é o líder na produção global de café robusta.
“Houve grande preocupação com as chuvas intensas no Vietnã, que poderiam atrasar a entrada da safra no mercado. No entanto, o clima se estabilizou, e a colheita avança rapidamente”, destaca Rossetti.
No mercado de suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês), os contratos com vencimento em janeiro aumentaram 1,04%, sendo cotados a US$ 1,6975 por libra-peso.
O algodão valorizou-se em Nova York após ajustes técnicos. Os contratos para março encerraram o pregão com alta de 0,52%, a 63,43 centavos de dólar por libra-peso.
O dia apresentou pouca variação nos preços do cacau e do açúcar em Nova York. Os contratos de cacau para março fecharam com queda de 0,33%, a US$ 5.978 por tonelada. Em relação ao açúcar, os contratos com a mesma entrega caíram 0,40%, para 14,76 centavos de dólar por libra-peso.
