Os preços do café encerraram a sessão desta quinta-feira (16) com alta nas bolsas internacionais, influenciados por mais um dia de redução nos estoques certificados pela ICE. De acordo com o Barchart, os estoques de arábica diminuíram para a menor marca em 1,5 ano, com 493.783 sacas, enquanto os de robusta recuaram para o nível mais baixo em 2,75 meses, totalizando 6.177 lotes.
Na quarta-feira (15), a divulgação de um possível encontro entre autoridades do Brasil e dos EUA agitou a bolsa de NY, que respondeu com uma queda nos contratos futuros mais próximos. O Brasil continua negociando a isenção de taxas sobre a exportação do café brasileiro para os Estados Unidos.
O boletim do Escritório Carvalhaes indica que as incertezas climáticas, que ainda impactam a produção no Brasil e nos demais países produtores, os baixos estoques globais, a significativa queda nas exportações de café do Brasil em 2025 e os conflitos políticos entre as principais economias do mundo continuam a gerar insegurança para os operadores de mercado, cafeicultores e industriais.
Na bolsa de NY, o arábica finalizou com uma queda de 110 pontos, cotado a 393,80 cents/lbp para dezembro/25, uma alta de 10 pontos a 373,40 cents/lbp para março/26, e um aumento de 25 pontos a 359,25 cents/lbp para maio/26.
O robusta registrou um ganho de US$ 72, valendo US$ 4,614/tonelada no contrato de novembro/25, um avanço de US$ 71, cotado a US$ 4,524/tonelada para janeiro/26, e uma alta de US$ 68, com valor de US$ 4,447/tonelada para março/26.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, o Café Arábica Tipo 6 encerra o pregão com uma queda de 4,17% em Araguari/MG, cotado a R$ 2.300,00/saca, um aumento de 0,88% em Campos Gerais/MG com o mesmo valor de R$ 2.300,00/saca, e uma valorização de 1,33% em Guaxupé/MG, negociado a R$ 2.281,00/saca. Por outro lado, o Cereja Descascado termina com uma alta de 1,24% em Varginha/MG, cotado a R$ 2.450,00/saca, e um avanço de 0,85% em Campos Gerais/MG, valendo R$ 2.360,00/saca.











