Atualizado em: 20/10/2025 Café Arábica Bebida Dura tipo 7: R$ 2.150,00 Café Arábica Rio 7: R$ 1.650,00 Conilon tipo 7: R$ 1.350,00
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Café registra alta significativa em Londres e Nova York nesta terça-feira, devido a condições climáticas desfavoráveis no Vietnã.

A terça-feira (21) registrou novas altas para os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York. O dia terminou com ganhos de quase 2% entre os principais contratos, levando o vencimento de dezembro a 415,05 cents de dólar por libra-peso, enquanto o de maio fechou a sessão a 364,85 centavos/lb.

O mercado subiu mais uma vez, impulsionado por previsões climáticas adversas para o Brasil, além de receber suporte adicional com a queda do dólar em relação ao real e os ganhos observados para o robusta na Bolsa de Londres. Neste último caso, as altas também foram motivadas por condições climáticas desfavoráveis, mas que afetaram o Vietnã.

Nos últimos dias, chuvas intensas e cheias atingiram regiões produtoras no Vietnã, o que continua a dar suporte aos futuros, devido ao receio de uma nova redução na oferta, após problemas significativos nos últimos ciclos de colheita. Há previsões de mais chuvas fortes nos próximos dias no país. Os ganhos entre os principais contratos do robusta variaram de US$ 98,00 a US$ 106,00 por tonelada, com o contrato de janeiro alcançando US$ 4559,00 e o de maio a US$ 4331,00.

Por outro lado, “o café arábica tem se beneficiado da preocupação com a seca no Brasil”. De acordo com as informações mais recentes da Climatempo, o estado de Minas Gerais recebeu apenas 49% da média histórica de chuvas para a região na semana que se encerrou em 21 de novembro.

Além disso, conforme dados da Climatempo compilados pelo Escritório Carvalhaes, “neste final de semana, o tempo seco continuará predominando sobre as áreas produtoras de café do centro-sul do país, e as instabilidades também vão diminuir entre a Bahia e o Espírito Santo. No início da próxima semana, há previsão para o avanço de uma nova frente fria pelo litoral do Brasil, o que deve provocar mudanças significativas no clima do interior do Sudeste”.

ALTAS NO BRASIL

No mercado físico brasileiro, os preços também tiveram uma forte alta, acompanhando os ganhos nas bolsas internacionais, mesmo com a queda do dólar. No arábica, para o tipo 6 bebida dura, os ganhos variaram de 0,8% a 2,2%, como ocorreu na praça de Campos Gerais/MG, onde a saca finalizou o dia a R$ 2355,00. Para o cereja descascado, as altas superaram 1%, com Guaxupé/MG fechando a terça-feira a R$ 2363,00 e Varginha a R$ 2450,00 por saca.

No mercado disponível do conilon, no Espírito Santo, o tipo 7/8 foi negociado a R$ 1312,00 por saca, com alta de 0,92%, no Centro do Comércio de Vitória. Na referência da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel, o tipo 7 teve alta de 1,52%, fechando a R$ 1340,00.

“O mercado físico brasileiro continua calmo, com um volume reduzido de negócios realizados. Há um grande interesse de compra para todos os padrões de café”, explica Eduardo Carvalhaes, diretor do Escritório Carvalhaes.

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