As bolsas apresentavam movimentos distintos na manhã desta quarta-feira (10).
Os preços do café estavam em direções opostas nas bolsas internacionais nesta quarta-feira (10).
Conforme o boletim do Escritório Carvalhaes, os fundamentos do mercado continuam os mesmos: incertezas climáticas que afetam a produção de café no Brasil e em outros países produtores, além de estoques globais reduzidos. “O Brasil, que é o maior produtor e exportador mundial e o segundo maior consumidor, está sem estoques remanescentes, tendo colhido em 2025 uma safra menor do que a inicialmente prevista. Além disso, nossas regiões produtoras já enfrentaram diversos problemas climáticos este ano, reduzindo as expectativas para a produção de 2026”, afirma o documento.
Pesquisadores do Cepea ressaltam que os bons volumes de chuvas registrados em várias regiões produtoras de café arábica nos últimos dias têm gerado otimismo no setor, pois isso pode favorecer o potencial produtivo da nova safra (2026/27). Já para o robusta, embora um período mais seco tenha prejudicado o início da temporada, chuvas no norte do Espírito Santo, onde se concentra a maior parte da área dessa variedade, ocorreram em quantidades ainda maiores.
Os futuros do robusta estão sob pressão devido à expectativa de aumento nas exportações de café do Vietnã, com mais de 10% da colheita da variedade já concluída, conforme informado pelo presidente da Associação Vietnamita de Café e Cacau no final do mês passado.
Perto das 9h50 (horário de Brasília), o arábica apresentava queda de 185 pontos, cotado a 394,20 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, com um aumento de 110 pontos, a 369,85 cents/lbp no contrato de março/26, e um ganho de 130 pontos, negociado a 352,70 cents/lbp no de maio/26.
O robusta registrava uma queda de US$ 41, cotado a US$ 4,187/tonelada no contrato de janeiro/26, uma baixa de US$ 33 a US$ 4,076/tonelada no de março/26, e uma desvalorização de US$ 34, a US$ 4,000/tonelada no de maio/26.
Fonte:
Notícias Agrícolas











