Condições secas voltam a impactar os preços do café, que estavam em alta nas bolsas.

Na manhã desta quarta-feira (01), os preços do café apresentavam alta nas bolsas internacionais. O mercado cafeeiro continua volátil, sendo influenciado pelos fundamentos e acompanhando as condições climáticas no Brasil e no Vietnã.

Conforme informado pela Barchart, o preço do café robusta é sustentado pelas incertezas climáticas no Vietnã. Chuvas intensas são esperadas no país nos próximos dias, em decorrência do Tufão Bualoi, que já provocou inundações em algumas áreas produtoras de café.

Segundo o portal internacional Bloomberg, há a expectativa de que o Vietnã atinja sua maior safra em quatro anos, impulsionada por boas chuvas, o que pode ajudar a mitigar a oferta limitada e pressionar os preços globais para baixo. A produção do país deve crescer para 1,76 milhão de toneladas na temporada 2025-26.

A previsão do Climatempo indica a predominância de ar seco e quente no Brasil nos próximos dias, o que gera preocupação em relação ao crucial período de florada para a safra brasileira de 2026.

Por volta das 9h30 (horário de Brasília), o café arábica registrava um ganho de 150 pontos nos contratos de dezembro/25 e maio/26, sendo cotado a 376,35 cents/lbp e 348,95 cents/lbp, respectivamente, além de um aumento de 145 pontos para o contrato de março/26, negociado a 360,40 cents/lbp.

O café robusta apresentou alta de US$ 47, com o preço de US$ 4,247/tonelada no contrato de novembro/25, um avanço de US$ 53 para US$ 4,239/tonelada no de janeiro/26, e um ganho de US$ 54, valendo US$ 4,197/tonelada no de março/26.