Fundamentos mantêm a volatilidade do mercado futuro
Os preços do café iniciam a sessão desta quarta-feira (26) com um movimento de realização de lucros e ajustes técnicos nas bolsas internacionais.
Conforme informações do Barchart, o preço do arábica está sob pressão devido à preocupação com a seca no Brasil. O Climatempo relatou que Minas Gerais, a maior região produtora da variedade no país, recebeu apenas 26,4 mm de chuva na semana encerrada em 21 de novembro, o que representa 49% da média histórica. Por outro lado, o robusta encontra suporte com a previsão de clima mais seco nas áreas produtoras do Vietnã, após as fortes chuvas recentes que atrasaram a colheita na principal província produtora, e a previsão de tempo mais seco deverá permitir a retomada da safra.
Pesquisadores do Cepea mencionam que, mesmo com a notícia da isenção da taxação americana, os mercados externo e interno ainda estão sendo impactados pela menor oferta de café e pelos baixos estoques globais, fatores que continuam a sustentar as cotações futuras.
Próximo das 9h40 (horário de Brasília), o arábica apresentava alta de 675 pontos, cotado a 414,20 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, uma queda de 295 pontos, negociado a 380,35 cents/lbp no de março/26, e uma diminuição de 215 pontos, com valor de 363,55 cents/lbp no de maio/26.
O robusta operava com queda de US$ 16, valendo US$ 4,543/tonelada no contrato de janeiro/26, uma baixa de US$ 15, cotado a US$ 4,399/tonelada no de março/26, e um recuo de US$ 7, com valor de US$ 4,324/tonelada no de maio/26.
Fonte:
Notícias Agrícolas











