Mercado continua sob pressão devido às incertezas comerciais
Os preços do café estavam em correção nas bolsas internacionais na manhã desta quarta-feira (19), após os significativos ganhos dos últimos dias. O mercado de café permanece pressionado, recebendo suporte das altas tarifas dos EUA sobre os grãos brasileiros.
O boletim do Escritório Carvalhaes ressalta que a continuidade da tarifa de 40% sobre a importação de nossos cafés pelas indústrias e importadores americanos é extremamente prejudicial tanto para os produtores brasileiros quanto para os consumidores nos EUA. “Precisamos aprimorar o diálogo e seguir negociando com o governo dos EUA. Mesmo diante deste contexto, os outros fundamentos de mercado permanecem inalterados: incertezas climáticas que impactam a produção de café no Brasil e em outros países produtores, além dos baixos estoques globais.
Informações da Reuters indicam que, desde o fim de semana, uma nova série de inundações e deslizamentos de terra causados por chuvas intensas tem afetado o centro do Vietnã. De acordo com um relatório do governo divulgado nesta quarta-feira, comerciantes também alertaram que essa situação pode comprometer a colheita de café que está em andamento no país. “Os agricultores da província conseguiram colher de 10% a 15% dos grãos e necessitam de luz solar para secá-los”, informou um comerciante local.
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Perto das 9h50 (horário de Brasília), o arábica apresentava uma queda de 1.170 pontos, sendo negociado a 403,65 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, com uma redução de 700 pontos, cotado a 380,70 cents/lbp no de março/26, e uma diminuição de 735 pontos, a 362,90 cents/lbp no de maio/26.
O robusta registrava uma perda de US$ 29, com o valor de US$ 4,545/tonelada no contrato de novembro/25, uma queda de US$ 8, cotado a US$ 4,565/tonelada no de janeiro/26, e uma desvalorização de US$ 22, a US$ 4,439/tonelada no de março/26.
Fonte:
Notícias Agrícolas











