Mercado continua sob pressão devido ao clima
Os preços do café experimentaram um novo aumento nas bolsas internacionais na manhã desta quarta-feira (08), após dois dias consecutivos de quedas nos contratos futuros mais próximos.
O clima continua sendo o principal fator que influencia a movimentação do mercado futuro, visto que o Brasil está atravessando o período crítico de floração para a safra de 2026. De acordo com pesquisadores do Cepea, o calor extremo e a quantidade ainda insuficiente de chuvas já estão preocupando os cafeicultores, pois essas condições podem afetar o pegamento das flores e, consequentemente, comprometer o potencial produtivo da próxima temporada.
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Informações do portal internacional Bloomberg indicam que os estoques nos armazéns da bolsa estão no nível mais baixo desde março de 2024, e as exportações de grãos verdes em agosto de 2025 apresentaram uma queda de 2% em comparação ao ano anterior, impulsionadas por uma redução acentuada de 18,5% nos embarques brasileiros, conforme um relatório divulgado na segunda-feira (06) pela Organização Internacional do Café.
Perto das 9h30 (horário de Brasília), o arábica apresentava um ganho de 720 pontos, cotado a 382,60 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, um aumento de 585 pontos, negociado a 365,00 cents/lbp no de março/26, e uma valorização de 400 pontos, vendido a 351,30 cents/lbp no de maio/26.
Por sua vez, o robusta registrava um aumento de US$ 81, cotado a US$ 4,495/tonelada no contrato de novembro/25, um acréscimo de US$ 61, com valor de US$ 4,449/tonelada no de janeiro/26, e uma alta de US$ 47, valendo US$ 4,380/tonelada no de março/26.
Fonte:
Notícias Agrícolas











