Atualizado em: 20/10/2025 Café Arábica Bebida Dura tipo 7: R$ 2.150,00 Café Arábica Rio 7: R$ 1.650,00 Conilon tipo 7: R$ 1.350,00
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Doenças de importância econômica que atacam plantas de café

Doenças de relevância econômica que afetam as plantações de café.

As plantações de café podem ser afetadas por várias doenças que impactam significativamente a produção e a economia dos agricultores. Entre essas doenças de relevância econômica, destaca-se a Ferrugem do cafeeiro – Hemileia vastatrix.

Em primeiro lugar, a ferrugem do cafeeiro é causada pelo fungo Hemileia vastatrix. Essa enfermidade é uma das mais danosas para o café, afetando as folhas e provocando manchas que enfraquecem a planta, o que pode resultar em perdas consideráveis na produção.

Doenças de relevância econômica

“Lavouras bem manejadas, com calagem e adubações apropriadas, geralmente resistem melhor às epidemias da ferrugem. Paradoxalmente, lavouras mais produtivas são as mais impactadas pela doença. A incidência de ferrugem em plantas produtivas pode ser de 100% a 200% maior em comparação às plantas que tiveram suas cargas removidas”, explica o Dr. Aldir Alves Teixeira, engenheiro agrônomo e CEO da Experimental Agrícola/illycaffè.

O clima também desempenha um papel importante, pois os invernos nas regiões cafeeiras têm se tornado mais quentes e, em alguns anos, mais chuvosos, o que contribui para o aumento do inóculo no início do ciclo da cultura.

A ferrugem gera manchas pulverulentas amareladas na parte inferior das folhas, após a formação dos uredosporos. As folhas danificadas caem, debilitando a planta, que não consegue formar os botões florais da próxima safra, acentuando o ciclo bienal de produção. A doença pode reduzir a produção em cerca de 35% em média.

Como prevenir?

Antes de tudo, a combinação de produtos de diferentes grupos químicos não é apenas eficaz, mas também ajuda a prevenir que o patógeno desenvolva resistência. No entanto, a capacidade do patógeno de produzir grandes quantidades de uredosporos (cada lesão pode gerar entre 300 e 400 mil uredosporos ativos ao longo de aproximadamente dois meses) e a variabilidade genética de H. vastatrix aumentam a probabilidade de quebra da resistência dos cultivares, além do desenvolvimento de populações do patógeno resistentes aos fungicidas aplicados. Esse é um desafio constante no manejo da enfermidade.

Como não existem fungicidas tão eficazes para o controle da ferrugem – como as misturas de triazóis e estrubulinas –, uma estratégia viável pode ser o retorno das aplicações de fungicidas cúpricos, que atuam também como coadjuvantes no controle de outras doenças do cafeeiro, como a cercosporiose e a mancha aureolada.

Controle químico

Portanto, considerando que a ferrugem é uma doença endêmica, é essencial que o controle químico seja preventivo, com um nível máximo de 5% de incidência de ferrugem na lavoura, monitorada durante o período favorável à doença. Assim, os tratamentos devem ser mantidos sempre que a doença se aproximar desse nível de infecção.

“É crucial que os agricultores implementem medidas de controle adequadas, como o monitoramento contínuo das lavouras e o uso de práticas de manejo integrado de pragas e doenças. Dessa forma, é possível minimizar os impactos econômicos causados por essas enfermidades e assegurar uma produção mais saudável e sustentável”, conclui Dr. Aldir sobre as doenças de relevância econômica.

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