Os preços do café apresentavam alta no início da tarde desta quarta-feira (04). Mesmo após a divulgação do 4º Levantamento de Café 2025 pela Conab nesta manhã, que estima a produção brasileira de 2025 em 56,5 milhões de sacas de 60 quilos – um número que representa o terceiro maior da série histórica (mesmo em um ano de bienalidade negativa) – os baixos estoques certificados, juntamente com os desafios climáticos em regiões importantes, devem oferecer suporte para a alta dos preços futuros no curto prazo, conforme relatado pela Hedgepoint Global Markets.
O levantamento da Conab também enfatiza que esse resultado é fruto de uma ligeira redução de 1,2% na área cultivada, estimada em 1,85 milhão de hectares, acompanhada de uma produtividade média nacional melhor, projetada em 30,4 sacas por hectare, reflexo do bom desempenho das lavouras de conilon.
A Hedgepoint ressalta que os estoques certificados de arábica permanecem em níveis historicamente baixos, encerrando a última semana com 406,9 mil sacas, o que representa uma queda de 54,96% no acumulado do ano, enquanto os estoques de robusta também diminuíram, totalizando 755 mil sacas, e a colheita no Vietnã continua atrasada devido a chuvas intensas e tempestades locais.
Perto das 12h (horário de Brasília), o arábica registrava uma alta de 625 pontos, alcançando 410,00 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, um aumento de 620 pontos, cotado a 378,65 cents/lbp no de março/26, e um avanço de 650 pontos, valendo 361,60 cents/lbp no de maio/26.
Em Londres, o robusta apresentava um avanço de US$ 28, atingindo US$ 4,343/tonelada no contrato de janeiro/26, um ganho de US$ 46 negociado a US$ 4,258/tonelada no de março/26, e uma valorização de US$ 40, com valor de US$ 4,175/tonelada no de maio/26.
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