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Os futuros do café na ICE apresentaram alta nesta terça-feira, à medida que os traders demonstram crescente apreensão com a intensificação das tensões entre os Estados Unidos e a Colômbia, o terceiro maior produtor de café do planeta.
Café arábica encerrou o dia com um aumento de 7,5 centavos, ou 1,8%, a US$4,1355 por libra-peso, após uma valorização de 2,2% na segunda-feira. A Colômbia decidiu retirar seu embaixador de Washington depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a intenção de aumentar as tarifas sobre o país sul-americano e suspender todos os pagamentos a ele.
Os EUA, a maior nação consumidora de café do mundo, atualmente aplicam tarifas de 10% sobre as importações colombianas. O país obtém cerca de 20% de seus grãos da Colômbia e aproximadamente um terço do Brasil, que é o maior produtor de café do mundo.
As tensões entre os EUA e a Colômbia ocorrem em um momento em que os comerciantes aguardam ansiosamente notícias sobre as negociações comerciais entre os EUA e o Brasil.
Na semana passada, ambas as partes concordaram em programar uma reunião entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, “na primeira oportunidade possível”.
Qualquer diminuição na tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre as importações brasileiras, incluindo o café, seria considerada negativa para os preços. O café Robusta teve um aumento de 2,5%, alcançando US$4.574 a tonelada.
Açúcar
O açúcar bruto registrou uma queda de 0,48 centavo, ou 3,1%, a 15,24 centavos de dólar por libra-peso, após uma alta de 1,4% na segunda-feira.
A produção de açúcar do Brasil na região centro-sul deve alcançar 43,2 milhões de toneladas na safra 2026/27, superando os 41,42 milhões previstos para a safra 2025/26, conforme informou Plínio Nastari, presidente da consultoria de agronegócios Datagro. O açúcar branco caiu 3%, para US$433,40 a tonelada.











