O mercado continua a observar as condições climáticas
Na manhã desta quinta-feira (09), os preços do café se apresentavam em direções diferentes nas bolsas internacionais.
A redução persistente dos estoques de café certificados, juntamente com as condições climáticas desfavoráveis nos principais países produtores, está exercendo pressão sobre os futuros, que continuam a mostrar oscilações constantes e intensas.
De acordo com informações do portal internacional Bloomberg, os estoques nos armazéns da bolsa atingiram o menor nível desde março de 2024. Além disso, as exportações de grãos verdes em agosto de 2025 apresentaram uma queda de 2% em comparação ao ano anterior, impulsionadas por uma diminuição acentuada de 18,5% nos embarques brasileiros, conforme um relatório publicado na segunda-feira (06) pela Organização Internacional do Café.
Pesquisadores do Cepea afirmam que o clima continua a ser o principal fator que influencia o mercado futuro, uma vez que o Brasil se encontra em um período crítico de floração para a safra de 2026. O calor intenso e a quantidade de chuva ainda insuficiente já começam a preocupar os cafeicultores, pois essas condições podem impactar negativamente a fixação das flores e, consequentemente, afetar o potencial produtivo da próxima safra.
Por volta das 9h10 (horário de Brasília), o café arábica apresentava uma queda de 50 pontos, cotado a 384,60 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, uma perda de 70 pontos, negociado a 367,30 cents/lbp no contrato de março/26, e uma baixa de 90 pontos, a 354,70 cents/lbp no de maio/26.
O robusta, por sua vez, operava com um aumento de US$ 81, cotado a US$ 4,623/tonelada no contrato de novembro/25, uma valorização de US$ 64, a US$ 4,548/tonelada no de janeiro/26, e um ganho de US$ 58, a US$ 4,477/tonelada no de março/26.
Fonte:
Notícias Agrícolas











