Mercado observa clima e oferta global
Os preços do café apresentavam volatilidade e movimentos opostos nas bolsas internacionais na manhã desta sexta-feira (19).
De acordo com o boletim do Escritório Carvalhaes, os fundamentos do mercado continuam os mesmos: as incertezas climáticas, que continuam a impactar e preocupar a produção cafeeira no Brasil para 2026, além dos baixos estoques globais. “A entrada da nova safra de robusta do Vietnã no mercado e a proximidade do verão no Brasil, que eleva as expectativas dos operadores quanto a um volume maior de chuvas nos cafezais brasileiros, têm pressionado as cotações dos contratos em Nova Iorque e Londres, além de dificultar os negócios no mercado físico brasileiro”, finalizou o documento.
Um relatório do Itaú BBA ressalta que, mesmo com a remoção das tarifas americanas, as exportações brasileiras ainda enfrentam limitações devido à menor produção de arábica. “Os preços do arábica tiveram uma leve alta, enquanto o robusta caiu devido à maior oferta do Vietnã. No Brasil, as chuvas foram irregulares, mas indicam boas condições para a próxima safra. No geral, o cenário recente trouxe alívio com clima favorável, maior disponibilidade de robusta na Ásia e a prorrogação das exigências da EUDR”, observou o relatório.
Às 9h50 (horário de Brasília), o arábica registrava uma queda de 50 pontos, cotado a 344,60 cents/lbp no contrato de março/26, e uma baixa de 5 pontos nos contratos de maio/26 e julho/26, negociados a 328,10 cents/lbp e 319,10 cents/lbp, respectivamente.
Já o robusta em Londres apresentava uma alta de US$ 34, cotado a US$ 3,808/tonelada no contrato de janeiro/26, um aumento de US$ 30, com valor de US$ 3,707/tonelada no contrato de março/26, e uma valorização de US$ 25, alcançando US$ 3,643/tonelada no contrato de maio/26.
Fonte:
Notícias Agrícolas











