Na quarta-feira (15), a sessão do arábica encerra com uma queda em relação à máxima registrada nas últimas quatro semanas. Isso se deve às previsões meteorológicas atualizadas, que indicam chuvas no final desta semana nas regiões produtoras de café do Brasil, resultando em um aumento na liquidação de contratos futuros.
De acordo com o Barchart, o Bloomberg News reportou que o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Vieira, se reunirá com o Secretário de Estado dos EUA, Rubio, para discutir questões relacionadas às tarifas. O portal também destacou que os estoques de arábica monitorados pela ICE caíram para o menor nível em 1,5 ano, somando 494.558 sacas, enquanto os do robusta recuaram para a mínima de 2,75 meses, totalizando 6.200 lotes.
Um relatório do Itaú BBA indica que o mercado de café está passando por semanas cruciais, com a volatilidade se mantendo em meio a um balanço global apertado. “As próximas semanas serão determinantes para confirmar ou não o pegamento das floradas. Os modelos climáticos sugerem bons acumulados mensais de chuva até dezembro. Se o clima se mantiver favorável, a produção do próximo ano, especialmente de arábica, pode ser significativamente melhor. No entanto, um bom pegamento é apenas o primeiro passo”, conclui o documento.
O arábica encerra a sessão com uma queda de 475 pontos, cotado a 394,90 cents/lbp para o vencimento de dezembro/25, uma redução de 450 pontos negociado a 373,30 cents/lbp para março/26, e uma perda de 415 pontos, com o valor de 359,00 cents/lbp para maio/26.
Por outro lado, o robusta apresenta um ganho de US$ 55, cotado a US$ 4.542/tonelada no contrato de novembro/25, um aumento de US$ 33, com valor de US$ 4.453/tonelada para janeiro/26, e uma valorização de US$ 29, negociado a US$ 4.379/tonelada para março/26.
Mercado Interno
As áreas monitoradas pelo Notícias Agrícolas acompanharam as quedas na bolsa de NY. O Café Arábica Tipo 6 encerra o dia com uma queda de 2,17% em Guaxupé/MG, cotado a R$ 2.251,00/saca, uma redução de 1,72% em Campos Gerais/MG, com valor de R$ 2.280,00/saca, e uma perda de 0,83% em Poços de Caldas/MG, cotado a R$ 2.380,00/saca. Já o Cereja Descascado registra uma queda de 2,08% em Guaxupé/MG, negociado a R$ 2.350,00/saca, e uma desvalorização de 1,22% em Varginha/MG, com o valor de R$ 2.420,00/saca.











