Atualizado em: 20/10/2025 Café Arábica Bebida Dura tipo 7: R$ 2.150,00 Café Arábica Rio 7: R$ 1.650,00 Conilon tipo 7: R$ 1.350,00
Atualizado em: 20/10/2025 Café Arábica Bebida Dura tipo 7: R$ 2.150,00 Café Arábica Rio 7: R$ 1.650,00 Conilon tipo 7: R$ 1.350,00
Mercado do café fecha em baixa nesta 3ª feira (09) em movimento de...

Possível alívio ou diminuição das tarifas dos EUA sobre o café do Brasil…

Os preços do café encerram mais uma sessão em queda, influenciados pelas possíveis reduções de tarifas nos EUA. Na última quarta-feira (12), o Secretário do Tesouro, Bessent, declarou que haveria “anúncios significativos nos próximos dias” relacionados a culturas não cultivadas nos EUA, incluindo o café.

O boletim do Escritório Carvalhaes ressalta que a retirada do tarifaço será benéfica tanto para o Brasil quanto para os EUA, mas os demais fundamentos de mercado permanecerão inalterados: incertezas climáticas continuam a impactar a produção de café no Brasil e nos outros países produtores, além dos estoques globais reduzidos. “O Brasil é o maior produtor e exportador mundial (além de ser o segundo maior consumidor) e está sem estoques remanescentes, tendo colhido em 2025 uma safra menor do que o inicialmente projetado, frustrando as expectativas e análises do mercado. Além desse cenário, nossas regiões produtoras enfrentaram diversos problemas climáticos, que devem afetar a produção de 2026”, complementa o documento.

O mercado futuro também mantém a pressão sobre as primeiras previsões para a safra de 2026. Segundo o Rabobank, o mercado de café deverá apresentar um excedente global significativo de 7 a 10 milhões de sacas na safra 2026-2027, em comparação com o atual equilíbrio de oferta, impulsionado pela recuperação da produção de arábica no Brasil. Já a StoneX estimou a safra de café brasileiro em 70,7 milhões de sacas para 2026/27, total que representa um aumento de 13,5% em relação ao ciclo anterior (2025/26). Deste total, 47,2 milhões correspondem ao arábica (um crescimento anual de 29,3%), enquanto 23,5 milhões de sacas são de robusta, com uma queda de 8,9%. No entanto, apesar da recuperação esperada, o volume ainda está abaixo do potencial máximo que poderia ser alcançado sob condições climáticas ideais.

Em Nova York, o arábica encerra esta quinta-feira (13) com uma queda de 195 pontos, cotado a 401,70 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, uma baixa de 240 pontos para 374,25 cents/lbp no de março/26, e um recuo de 215 pontos, alcançando 358,65 cents/lbp no de maio/26.

Por sua vez, o robusta registra uma perda de US$ 23 nos contratos de novembro/25 e janeiro/26, cotados a US$ 4.369/tonelada e US$ 4.343/tonelada, e uma desvalorização de US$ 39, atingindo US$ 4.246/tonelada no contrato de março/26.

Mercado Interno

Os preços no mercado físico brasileiro acompanharam as quedas das bolsas internacionais, e o Café Arábica Tipo 6 apresenta uma redução de 2,16% em Poços de Caldas/MG, cotado a R$ 2.260,00/saca, uma baixa de 1,67% em Machado/MG, a R$ 2.360,00/saca, e uma perda de 0,86% em Varginha/MG, com valor de R$ 2.300,00/saca. O Cereja Descascado encerra com uma desvalorização de 1,29% em Guaxupé/MG, negociado a R$ 2.303,00/saca, e uma redução de 1,93% em Poços de Caldas/MG, a R$ 2.540,00/saca.

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