O mercado observa as condições climáticas e as altas tarifas nos EUA
Os preços do café continuam a apresentar oscilações significativas nas bolsas internacionais, registrando quedas moderadas na manhã desta quinta-feira (30).
No dia anterior, os preços se firmaram em alta devido a mais um dia de queda acentuada nos estoques certificados pela ICE. De acordo com o Barchart, os estoques de arábica caíram para o menor patamar em um ano e meio, totalizando 446.475 sacas, enquanto os de robusta recuaram para o menor nível em mais de três meses, com 6.111 lotes. Compradores americanos continuam cancelando novos contratos de compra do grão brasileiro em razão das tarifas.
Segundo informações da Reuters, até o momento, a alta taxa tarifária causou danos ao setor cafeeiro nos EUA, resultando em importadores com cargas de grãos brasileiros retidas, torrefadoras arcando com taxas para cancelar entregas e consumidores pagando até 40% a mais por sua bebida matinal.
Um boletim do Escritório Carvalhaes ressalta que, mesmo com a eliminação do tarifaço sobre os cafés brasileiros para os EUA, os outros fundamentos do mercado continuarão a provocar volatilidade. Entre eles, as incertezas climáticas que ainda impactam a produção no Brasil e em outros países produtores, além dos baixos estoques globais.
Por volta das 9h40 (horário de Brasília), o arábica apresentava uma queda de 555 pontos, sendo cotado a 385,15 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, uma perda de 405 pontos, com valor de 366,75 cents/lbp no de março/26, e uma desvalorização de 370 pontos, alcançando 352,85 cents/lbp no de maio/26.
O robusta, por sua vez, registrava um aumento de US$ 15, cotado a US$ 4.600/tonelada no contrato de novembro/25, uma redução de US$ 32, sendo negociado a US$ 4.578/tonelada no de janeiro/26, e uma queda de US$ 27, totalizando US$ 4.497/tonelada no de março/26.
Fonte:
Notícias Agrícolas











