Atualizado em: 20/10/2025 Café Arábica Bebida Dura tipo 7: R$ 2.150,00 Café Arábica Rio 7: R$ 1.650,00 Conilon tipo 7: R$ 1.350,00
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StoneX projeta crescimento de 13,5% na produção de café do Brasil em 2026.

SÃO PAULO (Reuters) – A previsão para a safra de café do Brasil em 2026/27, que será colhida no próximo ano, é de 70,7 milhões de sacas, representando um crescimento de 13,5% em comparação com o ciclo anterior (2025/26), segundo um relatório da StoneX, empresa de serviços financeiros.

“Apesar da recuperação prevista, o volume ainda está aquém do potencial máximo que poderia ser alcançado sob condições climáticas ideais”, ressaltou a StoneX.

A colheita de 2026 no Brasil, que é o maior produtor e exportador mundial de café, é vista como crucial para a recomposição dos estoques, após anos de safras que não atingiram seu potencial, o que contribuiu para a diminuição das reservas globais.

“Mesmo com as limitações impostas pelas condições climáticas e o desgaste das plantações, a produção brasileira deve crescer de forma significativa, solidificando a posição do país como o principal fornecedor global de café”, acrescentou.

A consultoria projeta que a produção de café arábica será de 47,2 milhões de sacas, um aumento de 29,3% em relação ao ano anterior, enquanto a produção de canéforas (conilon e robusta) deverá cair 8,9%, totalizando 23,5 milhões de sacas.

A produção em Minas Gerais, que é o maior produtor de arábica do Brasil, deverá aumentar em todas as regiões, enquanto São Paulo (o segundo no ranking) deverá observar um crescimento expressivo de 75,6%, conforme destacou a StoneX.

O Sul de Minas, a principal região cafeeira do país, verá um incremento de 21,1%, alcançando 17,2 milhões de sacas. “Apesar do bom desempenho em diversas áreas, o atraso e a irregularidade das chuvas resultaram em uma floração desigual, limitando o potencial total da safra”, afirmou a StoneX.

O crescimento em São Paulo é impulsionado por áreas que estão retornando de uma “safra zero”, após podas e novos plantios, “embora o abortamento de floradas e o clima seco ainda gerem preocupações”.

Segundo a StoneX, a safra 2026/27 refletirá um equilíbrio entre perdas regionais e ganhos em novas áreas cultivadas, além da recuperação em Rondônia, que cultiva o robusta amazônico.

A produção em Rondônia deverá aumentar 32%, alcançando 3,3 milhões de sacas.

No Espírito Santo, por sua vez, a produção de café conilon deverá recuar 15%, totalizando 16,3 milhões de sacas.

“Após uma safra recorde em 25/26, o norte do Espírito Santo deverá registrar queda… Essa diminuição é atribuída ao manejo estrutural das lavouras, ao desgaste fisiológico das plantas e ao pegamento limitado das floradas devido a ventos frios e chuvas no período crítico”, indicou o relatório.

Quanto a Rondônia, a consultoria mencionou a recuperação das lavouras e condições climáticas favoráveis durante a floração, assim como a expansão das áreas cultivadas e a renovação do parque cafeeiro.

(Por Roberto Samora)

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