Atualizado em: 20/10/2025 Café Arábica Bebida Dura tipo 7: R$ 2.150,00 Café Arábica Rio 7: R$ 1.650,00 Conilon tipo 7: R$ 1.350,00
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StoneX Estima Aumento de 13,5% na Safra de Café do Brasil em 2026

StoneX Projeta Crescimento de 13,5% na Produção de Café do Brasil em 2026

jayk7/Gettyimages

Xícara de café e grãos da bebida dispersos na mesa

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A previsão para a safra 2026/27 de café do Brasil, que será colhida no próximo ano, é de um recorde de 70,7 milhões de sacas, refletindo um aumento de 13,5% em comparação ao ciclo anterior, com uma recuperação na produtividade das lavouras de arábica que pode aliviar o mercado global apertado, afirmou a StoneX, uma empresa de serviços financeiros, nesta quinta-feira.

Se essa previsão se concretizar, ela superaria o recorde anterior do Brasil, o maior produtor e exportador global, de 67,6 milhões de sacas de 60 kg no ciclo 2020/21, que foi a maior colheita histórica até agora, considerando ambas as espécies (arábica e canéfora).

“De acordo com nossa série histórica, se realmente se confirmar, será um recorde… Claro que isso depende do clima; qualquer problema pode impactar a produção. Muitas etapas ainda estão por vir, mas é um cenário de melhora na oferta”, declarou Fernando Maximiliano, especialista da StoneX, à Reuters, nesta quinta-feira.

Embora a recuperação seja esperada, o volume ainda está abaixo do potencial máximo que poderia ser alcançado em condições climáticas ideais. A StoneX observou problemas recentes durante a fase de floração.

No ciclo 2020/21, o Brasil colheu mais café arábica do que o projetado para o próximo ano, indicando que a produção em 2026/27 poderia ter potencial para ser ainda maior.

A consultoria estima que a produção de café arábica em 2026 será de 47,2 milhões de sacas, com um aumento anual de 29,3%, enquanto a de canéforas (conilon e robusta), que teve um recorde em 2025, deve cair 8,9% em relação ao ano anterior, totalizando 23,5 milhões de sacas.

Em 2020, o Brasil colheu 47,6 milhões de sacas de arábica e 20 milhões de sacas de canéforas.

No próximo ano, espera-se que a produção em Minas Gerais, o principal estado produtor de arábica do Brasil, aumente em todas as regiões, enquanto São Paulo, o segundo maior produtor, deve registrar um crescimento significativo de 75,6%, conforme apontou a StoneX.

A região do Sul de Minas, a maior área cafeeira do país, verá um aumento de 21,1%, totalizando 17,2 milhões de sacas. “Apesar do bom desempenho em várias áreas, o atraso e a irregularidade das chuvas resultaram em um pegamento desigual das floradas, limitando o resultado total da safra”, afirmou a StoneX.

O crescimento em São Paulo é impulsionado pelas áreas que estão retornando da “safra zero”, após podas, e novos plantios, “embora o aborto de floradas e o clima seco ainda sejam motivo de preocupação”.

A safra 2026/27, segundo a StoneX, também verá uma recuperação em Rondônia, que cultiva o robusta amazônico. A produção lá deverá crescer 32%, atingindo 3,3 milhões de sacas.

No Espírito Santo, por outro lado, a produção de café conilon deve cair 15%, totalizando 16,3 milhões de sacas.

“Após uma safra recorde em 25/26, o norte do Espírito Santo deve registrar uma diminuição… Esse recuo é atribuído ao manejo estrutural das lavouras, desgaste fisiológico das plantas e pegamento limitado das floradas devido a ventos frios e chuvas no período crítico”, destacou o relatório.

Sobre Rondônia, a consultoria mencionou ainda a recuperação das lavouras e clima favorável durante a floração, assim como a expansão das áreas cultivadas e a renovação do parque cafeeiro.

Alívio

A colheita de 2026 no Brasil é considerada crucial para reabastecer os estoques, após safras abaixo do potencial nos últimos anos.

“Isso representa um alívio para o mercado. Após anos de problemas sérios de oferta, a safra de 2026 pode iniciar a recomposição dos estoques”, afirmou Maximiliano, preferindo não comentar sobre previsões de exportações.

O período de 2021 a 2024 foi marcado por déficits consecutivos no balanço global de café, que reduziram os estoques mundiais em mais de 22 milhões de sacas, segundo a consultoria.

Apesar das limitações impostas pelo clima, o Brasil deve reforçar seu “papel” como principal fornecedor global de café, caso a safra se confirme, afirmou a StoneX.

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