Atualizado em: 05/09/25 Café Arábica Bebida Dura tipo 7: R$ 2.120,00 Café Arábica Rio 7: R$ 1.750,00 Conilon tipo 7: R$ 1.300,00
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Café/Cepea: Em forte alta, preços retomam patamares de junho

Torrefadores de café no Brasil elevam preços devido ao aumento dos custos do grão cru.

LONDRES/NOVA YORK, 2 de setembro (Reuters) – As empresas de torrefação de café 3 Corações e Melitta estão elevando os preços de seus produtos no Brasil, o segundo maior consumidor de café do mundo, atrás apenas dos EUA, conforme documentos enviados a clientes e acessados pela Reuters.

Uma joint venture entre a companhia brasileira São Miguel e o grupo israelense Strauss, 3 Corações anunciou um aumento de 10% nos preços do café torrado e moído e de 7% no café instantâneo, com efeito a partir de 1º de setembro.

A Melitta South America, que também é uma grande atuante no Brasil, comunicou um aumento de 15% nos preços, válido a partir de 1º de setembro. Ambas as empresas mencionaram o aumento nos preços dos grãos crus, a volatilidade do mercado e as questões climáticas como razões para essa elevação nos preços, mas não responderam prontamente aos pedidos de comentários.

Os preços globais dos grãos de arábica crus aumentaram mais de 20% neste ano, após uma alta de 70% no ano passado, em virtude de mais uma safra ruim no Brasil, o maior produtor, devido a condições climáticas adversas.

Recentemente, a decisão dos EUA de impor tarifas de 50% sobre as importações do Brasil elevou ainda mais os preços, à medida que torrefadores do maior consumidor de café do mundo esgotaram os estoques disponíveis.

Os preços do grão cru correspondem a cerca de 40% do custo de atacado de um saco de café torrado e moído, em média, indicando que torrefadores globalmente enfrentarão pressão para aumentar os preços.

Após um aumento anterior de 11% nos preços do café torrado e moído em janeiro e de 10% em dezembro, a 3 Corações elevou os preços em 14,3% em 1º de março. A Melitta havia aumentado os preços em 25% em dezembro.

Houve uma leve queda nos preços do café no varejo brasileiro em agosto, conforme relatou a associação do setor, a ABIC, após uma redução nos preços futuros em relação aos recordes alcançados no início do ano. No entanto, a ABIC também projetou que essa tendência seria revertida com a implementação das tarifas. Essa reversão já está se concretizando.

Os torrefadores estão começando a ceder à pressão dos custos crescentes, já que consumidores com dificuldades financeiras estão reagindo aos aumentos de preços em busca de ofertas ou trocando para marcas de supermercados.

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