Mercado observa condições climáticas no Brasil durante a fase de floração
Os preços do café apresentavam queda nas bolsas internacionais na manhã desta terça-feira (07). O mercado do café continua a enfrentar grandes oscilações, influenciado pelos fundamentos e pelo clima que afeta as movimentações futuras em Nova York e Londres.
Conforme informações da Reuters, os comerciantes em grande parte ignoraram os estoques extremamente limitados do mercado de câmbio e aguardam para ver se a tarifa de 50% dos EUA sobre as importações brasileiras poderá ser suspensa nas conversações entre os presidentes dos Estados Unidos e do Brasil.
De acordo com informações do portal Bloomberg, a seca no Brasil tem sustentado o mercado recentemente, elevando os contratos futuros em 3,4% na semana passada. Entretanto, a previsão de chuvas no Brasil amenizou as preocupações sobre o impacto do clima seco recente na safra para a próxima temporada no país. Os cafeicultores brasileiros estão relatando uma boa floração nas lavouras, mas a chuva é essencial para a formação dos frutos.
Perto das 9h30 (horário de Brasília), o arábica registrava uma queda de 395 pontos nos vencimentos de dezembro/25 e março/26, com valores de 377,40 cents/lbp e 361,00 cents/lbp, além de um recuo de 390 pontos negociado por 349,35 cents/lbp no de maio/26.
O robusta apresentava alta de US$ 6, cotado a US$ 4,477/tonelada no contrato de novembro/25, enquanto houve um recuo de US$ 20, cotado a US$ 4,444/tonelada no de janeiro/26, e uma perda de US$ 29, com valor de US$ 4,387/tonelada no de março/26.
Segundo o Climatempo, uma frente fria já está avançando pelo Sul do Brasil, e a partir de hoje começará a provocar instabilidades em partes do Sudeste. Espera-se a ocorrência de chuvas no estado de São Paulo, e até esta quarta-feira (08), pancadas de chuva devem atingir também o sul e a zona da Mata mineira, porém, ainda de forma esparsa. As instabilidades devem se intensificar entre quinta e sexta-feira, com episódios de chuvas mais fortes, especialmente entre a Alta Mogiana paulista e o sul de Minas Gerais. Em algumas áreas, é possível que se registre mais de 30 mm, um volume significativo para umedecer o solo e favorecer a florada do café.
Fonte:
Notícias Agrícolas











