Atualizado em: 20/10/2025 Café Arábica Bebida Dura tipo 7: R$ 2.150,00 Café Arábica Rio 7: R$ 1.650,00 Conilon tipo 7: R$ 1.350,00
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Dia Internacional do Café: A História por Trás da Xícara

Celebrado em 1º de outubro, o Dia Internacional do Café é uma data que transcende a simples apreciação de uma das bebidas mais consumidas globalmente. A ocasião serve como um tributo a toda a cadeia produtiva, desde o cultivo do grão até a xícara, e lança luz sobre as histórias de dedicação e inovação que sustentam o setor. Em Luisburgo, na região das Matas de Minas, a trajetória da produtora rural Dulcinéia exemplifica a força que une tradição familiar e visão de negócio na cafeicultura moderna.

A Herança e a Gestão de uma Nova Geração

A cafeicultura está no sangue de Dulcinéia. Representando a terceira geração de sua família no cultivo do café, ela assumiu a gestão total da propriedade herdada de seu pai aos 20 anos. O que era uma tradição familiar foi transformado, ao longo de quase uma década, em um negócio focado na produção de cafés especiais, um nicho de mercado que exige qualidade, rastreabilidade e uma boa história para contar.
“Eu sou a terceira geração na cafeicultura, essa propriedade eu recebi de herança do meu pai e aos 20 anos eu peguei a gestão total da propriedade”, relata a produtora.

Qualidade Atestada e Origem Valorizada

Para se destacar no competitivo mercado de cafés especiais, a qualidade é um pilar fundamental. Os grãos produzidos na fazenda de Dulcinéia são submetidos à avaliação do Conselho das Matas de Minas, uma instituição que desempenha um papel crucial na validação e certificação dos produtos da região. O conselho emite laudos técnicos que atestam a pontuação e as características sensoriais do café, além de fornecer um selo de rastreabilidade.
“Esses cafés, que são cafés especiais, nós levamos aqui para o Conselho das Matas de Minas, que é um conselho que nos dá o laudo, desses cafés pontuados, onde atesta a qualidade daquele produto, é um selo de rastreabilidade, e aquele café conta ali a nossa história”, explica Dulcinéia.
Essa certificação não apenas garante a qualidade para o consumidor, mas também agrega valor ao produto, conectando-o à identidade e à história de seu terroir.

O Papel do Apoio Institucional no Desenvolvimento

O sucesso de empreendimentos como o de Dulcinéia é frequentemente impulsionado por parcerias estratégicas. O apoio do Sebrae tem sido um diferencial, oferecendo capacitação em gestão e, mais importante, acesso a novos mercados por meio de rodadas de negócios. Essa conexão entre produtores e compradores é vital para a sustentabilidade econômica da atividade.
“Através de um apoio sobre gestão, de capacitação, o Sebrae traz pra gente muito treinamento… Uma das coisas muito importantes que pra mim o Sebrae faz é rodada de negócios. Esse acesso que ele nos proporciona a mercado”, conclui a produtora.
A gerente de Agronegócios e Artesanato do Sebrae Minas, Priscilla Lins, reforça a importância dessa abordagem. “A estratégia de Identidade e Origem, criada pelo Sebrae Minas, conecta produto, território e pessoas, valorizando vocações locais e transformando o café em alavanca de desenvolvimento territorial sustentável.”

Mais que uma Bebida, um Motor de Transformação

Ao celebrar o Dia Internacional do Café, a indústria reconhece não apenas sua força econômica, mas também seu impacto social e cultural. Histórias como a de Dulcinéia demonstram como a cafeicultura brasileira moderna é um ecossistema complexo que envolve tradição, inovação, sustentabilidade e um crescente protagonismo feminino. É a celebração da força de produtores, indústrias, cooperativas, exportadores e baristas que, juntos, mantêm o Brasil como o maior produtor de café do mundo e fazem essa roda girar, transformando vidas e territórios.

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